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3 de nov. de 2025

Comstock

          Jerry Jones é o dono do time de futebol americano Dallas Cowboys. Entre todos os times de todos os esportes do mundo, o Cowboys tem hoje o maior valor de mercado. Ainda assim, para Jones, o melhor investimento da sua vida é outro: a Western Haynesville, uma área de exploração de gás natural no Texas.            Trata-se de uma região difícil de explorar. O gás está preso em rochas a até 6 mil metros de profundidade – quase o dobro de outros campos nos EUA. Lá embaixo, o calor ultrapassa 200 °C, o que 
danifica os equipamentos. Outras empresas já tentaram encarar, mas desistiram.
          A Comstock, companhia controlada por Jones, desenvolveu uma tecnologia para chegar mais longe. Passou a usar métodos de perfuração em alto-mar, como revestir os poços com aço especial e empregar sistemas de controle de pressão.
          Assim, a Comstock conseguiu perfurar poços que antes eram considerados impossíveis. Em entrevista ao Wall Street Journal, Jones disse: “tem US$ 100 bilhões em gás lá fora. O magnata do esporte ‘destrava’ reserva de gás natural de US$ 100 bilhões nos EUA.
(Fonte: The Wall Street Jpurnal - 03.11.2025)

26 de out. de 2025

Southwest Airlines

          A Southwest Airlines foi, em tempos idos, uma das campanhas mais ousadas da aviação. Ela nasceu (renasceu) de um simples problema: aviões vazios.
          Em 1971, a Southwest Airlines, então uma pequena companhia do Texas, descobriu que seu público era formado por homens conservadores e viajantes de negócios — e decidiu conquistá-los de um jeito… inusitado.
          Nasceu então “A Companhia Aérea do Amor” — a Love Airline. O aeroporto-base chamava-se Love Field, os aviões viraram Love Birds, e até os lanches receberam nomes sugestivos como Bocados do Amor e Poções do Amor.
          Mas o golpe de mestre veio com as “Love Hostess” — comissárias de bordo em uniformes curtos e botas brancas que se tornaram ícones da publicidade dos anos 1970.
          O slogan? “Agora há mais alguém lá em cima que gosta de você.”
          O resultado? As vendas decolaram, os voos encheram e a Southwest se tornou uma das companhias aéreas mais queridas dos Estados Unidos, transformando ousadia em identidade.
          A Southwest em 1972, no Texas — o auge da era em que voar também significava flertar com o marketing.
(Fonte: FatosForaDaCaixa)

Todas as reaçõe

23 de out. de 2025

Cerveja Flying Fish.

          A cerveja foi Flying Fish criada pela AB InBev na África do Sul como uma inovação voltada para consumidores em busca de novidades fora do circuito tradicional da cerveja. O sucesso inicial levou a uma rápida expansão em países africanos como Nigéria e Zâmbia. A partir da África do Sul, a Flying Fish vem expandindo presença em diversos países da África e também em mercados da América do Norte e da Europa.
          Nos últimos anos, a Flying Fish também começou a aparecer em mercados da América do Norte, explorando a demanda crescente por bebidas híbridas e de baixa graduação alcoólica. Essa expansão internacional sinaliza um movimento estratégico da AB InBev em inserir a marca em praças de alto potencial de consumo jovem.
          A Flying Fish nasceu como uma alternativa híbrida, trazendo a leveza e refrescância de uma lager premium combinada a notas aromáticas e frutadas que remetem a um coquetel pronto. Essa dualidade permite à bebida transitar entre diferentes ocasiões de consumo — desde churrascos e encontros ao ar livre até festas e momentos de descontração em casa. É uma bebida que combina atributos da cerveja leve com o apelo dos drinks prontos.
          Em outubro de 2025, a Ambev anuncia que iniciará a distribuição da Flying Fish no Brasil,, reforçando a movimentação da companhia para diversificar portfólio e capturar novas ocasiões de consumo. O lançamento chega com a promessa de se posicionar entre as light lagers premium e os RTDs alcoólicos, uma categoria que cresce no mundo e que já vem sendo explorada pela AB InBev em diferentes mercados.
          Ao desembarcar no Brasil como parte da estratégia da Ambev de dialogar com um público consumidor em busca de praticidade, refrescância e novas experiências de sabor, especialmente em momentos de socialização mais casuais.
          Com graduações alcoólicas em torno de 4,5%, a proposta é oferecer uma bebida acessível, de fácil consumo e com sabor diferenciado, alinhada ao comportamento de consumidores que buscam novas experiências sem abrir mão da conveniência.
          O público prioritário da Flying Fish no Brasil deve ser formado por consumidores jovens adultos, especialmente os que já transitam entre cervejas premium e RTDs como hard seltzers, gin tônicas ou coquetéis enlatados. Trata-se de um perfil que valoriza tanto o lifestyle associado à marca quanto a praticidade de produtos prontos para beber.
          As principais ocasiões mapeadas pela Ambev para este tipo de produto estão ligadas ao consumo em eventos sociais informais, como encontros em casa, festas, pré-shows e baladas, bem como em ambientes de praia e piscina. A embalagem em lata reforça essa portabilidade e praticidade.
          No mercado brasileiro, a Ambev já vinha testando diferentes produtos no campo dos RTDs alcoólicos, como experimentos com hard seltzers e drinks enlatados sob marcas como Beats e Mike’s. A chegada da Flying Fish amplia esse escopo, mas com uma proposta mais próxima da cerveja premium, posicionando-se como uma “bebida ponte” entre as categorias.
          Esse posicionamento permite à Ambev explorar tanto o consumidor tradicional de cerveja que busca novidades quanto o público que já migra para bebidas mistas.
          Segundo informações do mercado, a Flying Fish deve chegar primeiro a grandes centros urbanos do Sudeste e Sul, regiões em que a penetração de cervejas premium e RTDs é mais avançada. A distribuição inicial ocorre em latas sleek de 269 ml e 350 ml, com preços competitivos frente aos RTDs disponíveis, mas acima do tíquete médio das cervejas mainstream.
          Esse formato reforça a proposta de conveniência e adequação às ocasiões de consumo rápidas e sociais. A expectativa é de que, conforme a marca se consolide, a Ambev expanda a distribuição nacional e introduza novas versões de sabores, em linha com a estratégia global da Flying Fish.
          A chegada da Flying Fish ao Brasil se insere em um movimento maior de diversificação da Ambev em categorias que capturam o interesse de um público mais jovem e menos fiel à cerveja tradicional. A estratégia busca ampliar a relevância da empresa em momentos de consumo alternativos, competindo não apenas com outras cervejarias, mas também com players de bebidas destiladas e coquetéis prontos.
          Se conseguir adaptar sua comunicação e distribuição ao perfil do consumidor brasileiro, a Flying Fish pode se tornar uma peça importante na disputa pelo mercado de bebidas híbridas, que promete ganhar tração nos próximos anos.
(Fonte: Catalisi - 02.10.2025)

21 de out. de 2025

Escola Móbile

          A Escola Móbile foi fundada no bairro de Moema, na zona sul de São Paulo, em 1975.
          Em 2026, a Escola Móbile vai inaugurar uma unidade na Vila Olímpia, também na zona sul, somente para o ensino médio.
          O prédio terá espaços pensados para a convivência dos adolescentes, novos laboratórios, um espaço de cinema, plenária para debates e um andar apenas para disciplinas
eletivas como Química da Beleza, Ciência na Cozinha e Física dos Instrumentos Musicais.
          O câmpus vai permitir que a escola abra uma nova turma, com dezenas de vagas, o que
não ocorria há anos. “Isso é muito importante, oxigena e areja a comunidade, com adolescentes que vêm de outras escolas, de outras realidades”, diz o diretor-geral da Móbile, Wilton Ormundo.
          As mensalidades no ensino médio na escola estão em R$ 7,7 mil (valores de 2025).
          A Móbile (assim como a Avenues) recentemente passou a fazer parte do grupo educacional internacional Nord Anglia Education, com mais de 80 escolas pelo mundo.
          (Fonte: Estadão - 20.10.2025)

19 de out. de 2025

Revista O Tico-Tico

 
          Em meio aos periódicos de notícias do século XIX, uma publicação ilustrada apelava ao olhar infantil: era a revistinha O Tico-Tico, considerada a primeira revista de histórias em quadrinhos do país.
          É considerada a revista em quadrinhos que "reinventou" leitura para crianças no Brasil há mais de 120 anos.
          Com logotipo concebido pelo desenhista e ilustrador ítalo-brasileiro Angelo Agostini (1843-1910), acabou criando a ideia de um mercado literário voltado para a infância.

1 de out. de 2025

Frank (startup de tecnologia)

          Formada na Wharton School of Business da Universidade da Pensilvânia, Charlie Javice, nascida em 1992, fundou a startup de tecnologia Frank para lançar um software que prometia simplificar o árduo processo de preenchimento do Formulário de Solicitação Gratuita de Auxílio Estudantil Federal (FAFSA, na sigla em inglês), um complexo formulário governamental usado por estudantes para solicitar auxílio financeiro para graduação ou pós-graduação.
          Os investidores da Frank incluíam o capitalista de risco Michael Eisenberg. A empresa dizia que seu serviço, semelhante a um software de declaração de impostos online, poderia ajudar os estudantes a maximizar a ajuda financeira, tornando o processo de inscrição menos complicado.
          A empresa se promovia como uma forma de estudantes financeiramente necessitados obterem mais ajuda mais rapidamente, em troca de algumas centenas de dólares em taxas. Charlie aparecia regularmente em programas de TV a cabo para divulgar a Frank, tendo inclusive figurado na lista “30 Under 30” da revista Forbes antes de o JPMorgan comprar a startup em 2021. Ela vendeu a Frank para o JBMorgan em 2021 por US$ 175 milhões (cerca de R$ 930,7 milhões).
          Charlie foi condenada em março de 2025 por ter enganado o gigante bancário durante a aquisição de sua empresa, chamada Frank, em 2021. Ela apresentou registros falsos que faziam parecer que a Frank tinha mais de 4 milhões de clientes, quando na realidade tinha menos de 300 mil.
          Em 29 de setembro de 2025, foi definida a condenação de Charlie Javice a mais de sete anos de prisão por fraudar o JPMorgan Chase.
          Ao se dirigir ao tribunal antes da sentença, Charlie, que estava na casa dos 20 anos quando fundou a empresa, disse que era “assombrada” pelo fato de que seu “fracasso transformou algo significativo em algo infame”. Falando às vezes entre lágrimas, ela disse que tomou uma decisão da qual passará “o resto da vida” se arrependendo.
          O juiz Alvin K. Hellerstein rejeitou em grande parte os argumentos do advogado de Charlie, Ronald Sullivan, de que ele deveria ser leniente porque as negociações que levaram à venda da Frank colocaram “uma pessoa de 28 anos contra 300 banqueiros do maior banco do mundo”.
          Ainda assim, Hellerstein criticou o banco, dizendo que “eles têm muito do que se culpar” por não terem realizado a devida diligência. Ele acrescentou rapidamente, porém, que estava “punindo a conduta dela e não a estupidez do JPMorgan”.
          Charlie está entre vários jovens executivos de tecnologia que alcançaram fama com empresas supostamente disruptivas ou transformadoras, apenas para vê-las desmoronar diante de questionamentos sobre se haviam praticado exageros e fraudes ao lidar com investidores.
          Sua acusação foi comparada ao caso de Elizabeth Holmes, fundadora da empresa de testes de sangue Theranos, que entrou em colapso em meio a alegações de fraude.
          Charlie, que mora na Flórida, está em liberdade mediante fiança de US$ 2 milhões desde sua prisão em 2023. O juiz disse que ela poderia permanecer livre enquanto recorre da sentença. Ela foi condenada por conspiração, fraude bancária e fraude eletrônica. Seus advogados argumentaram que o JPMorgan perseguiu Charlie por arrependimento de comprador.
          Ronald Sullivan, advogado de Charlie, disse ao juiz Alvin K. Hellerstein que sua cliente era muito diferente de Elizabeth Holmes porque o que ela criou realmente funcionava, ao contrário de Elizabeth, “que não tinha uma empresa real” e cujo produto “de fato colocava pacientes em risco”. Sullivan afirmou que o banco acelerou suas negociações porque temia que outro banco adquirisse a Frank primeiro.
          O promotor Micah Fergenson disse, no entanto, que o JPMorgan “não recebeu um negócio funcional” em troca de seu investimento. “Eles adquiriram uma cena de crime.”
          Fergenson afirmou que Charlie foi movida pela ganância ao perceber que poderia embolsar US$ 29 milhões com a venda de sua empresa. “Srta. Charlie tinha isso pendurado na sua frente e mentiu para conseguir”, disse ele.
          Ao buscar uma longa sentença de prisão para Charlie, os promotores citaram uma mensagem de texto enviada por ela a um colega em 2022, na qual chamava de “ridículo” o fato de Elizabeth ter recebido mais de 11 anos de prisão no caso Theranos.
          Os promotores acrescentaram que a mensagem era “extremamente necessária” devido a “uma tendência alarmante de fundadores e executivos de pequenas startups se envolvendo em fraudes, incluindo a apresentação de informações falsas sobre os produtos ou serviços centrais de suas empresas, para tornar suas empresas alvos atraentes para investidores e/ou compradores”
(Fonte: Estadão - 30.09.2025)

30 de set. de 2025

Volkswagen Fusca

          O "V" de "Volks" representa o povo da Alemanha e o "W" é de "Wagen", que significa "carro" em alemão. Combinado, o nome da marca Volkswagen significa "carro do povo".
          No Brasil, um primeiro passo da Volkswagen foi dado em 1953. Na Rua do Manifesto, no Ipiranga, na Zona Sul de São Paulo, alguns poucos operários iniciaram a montagem dos primeiros Fuscas brasileiros, com 1.200 cilindradas e peças importadas da Alemanha. Ao longo dos quatro anos seguintes seriam produzidas 2.268 unidades do modelo popular.
          A Volkswagen construiu sua primeira fábrica brasileira no final da década de 1950. Em 18 de novembro de 1959, sob os aplausos do presidente Juscelino Kubitschek - visivelmente orgulhoso -, uma longa fila de carros saiu pela porta principal da recém-inaugurada fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo, às margens do Km 23,5 da Via Anchieta. Tratava-se da primeira planta da companhia fora da Alemanha. Na inauguração, o presidente Juscelino desfilou num fusca sem capota pilotado por Friedrich Schultz-Wenk, então presidente da montadora no país. Aquele dia selaria definitivamente o futuro da indústria automotiva nacional. Inicialmente, vieram os modelos Fusca. Anos depois começaram a chegar Variant, TL, SP/1 e 2, Kombi, Brasília e Passat - alguns, inclusive, circulam até hoje. É consenso que a indústria automobilística no Brasil nasceu, de fato, no Km 23,5 da Via Anchieta.
          Um dos modelos mais conhecidos da empresa, o Fusca, teve seu projeto aprovado em 1934, e o primeiro carro, construído um ano depois. A produção em série teve início em 1938. Criado como manobra populista do Terceiro Reich, de Adolf Hitler, o modelo reinventou o modelo de carro popular e foi um fenômeno de vendas.
          Em 1959, a Volkswagen apresentou um acessório curioso para o Fusca: o Hertella Auto Kaffeemachine, uma máquina de café que podia ser instalada em seu painel. Conectada ao acendedor de cigarros, aquecia a água para preparar café na hora, e as xícaras tinham base magnética para não caírem durante a viagem. Hoje, esse item é raríssimo e se tornou peça de colecionador.
          O carro foi tema ou teve participação em trabalhos artísticos, musicais, literários e cinematográficos. Mas teve que deixar as linhas de produção. E saber que poderia ter durado um pouquinho mais. Na Cidade do México, tornara-se familiar como o táxi mais comum, sempre pintado de verde e branco, e por serem os carros usados pela polícia. Uma nova exigência da capital mexicana, porém, tornou compulsório que os táxis tenham quatro portas - oferecendo escape mais fácil para os turistas, que, às vezes, ficam presos no banco traseiro enquanto são roubados por bandidos. Em 30 de julho de 2003, o último Fusca, o de número 21.529.464 saiu da linha de montagem da fábrica da Volkswagen, em Puebla, no México. Marcou o fim da longa produção de 65 anos. Ele ainda é o modelo 
único mais produzido no mundo.
(Fonte: Facebook / revista Exame - 29.04.1992 / 01.01.1997 / 18.04.2001 / 12.03.2003/ jornal O Estado de S.Paulo - 30.07.2003 / revista IstoÉDinheiro - 04.11.2009 / msn Economia e Negócios - 04.12.2014 / jornal Valor online - 13.04.2015 / MSN Business Insider - 27.09.2016 / revista Exame - 15.03.2017 / jornal Valor - 16.01.2019 - partes)

16 de set. de 2025

TRX

          Em julho de 2025 a TRX angariou recursos da emissão de cotas de R$ 1,25 bilhão. O dinheiro foi aplicado em 20 empreendimentos. A maior parte das transações ocorreu via entrega de cotas do fundo, em vez de pagamento em dinheiro. Os imóveis vão de lojas e laboratório de diagnósticos a postos de gasolina e estacionamento.
          Após cerca de R$ 1 bilhão em aquisições de imóveis, que se estendeu por um semestre até setembro de 2025, a partir da sua última emissão de cotas, o fundo de investimento imobiliário TRX Real Estate (TRXF11) está avaliando empreendimentos que possam entrar numa nova lista de compras. “A ideia é continuar crescendo e diversificando o fundo. A última emissão chamou a atenção do mercado, e passamos a receber muitas ofertas de ativos, inclusive de vendedores que aceitam receber pagamento em cotas”, afirma o sócio da gestora de recursos TRX, Gabriel Barbosa.
          O TRXF11 investe em imóveis locados para empresas de varejo, construção e saúde. Entre os principais inquilinos estão Assaí, Grupo Mateus e Pão de Açúcar. Na semana passada, o fundo acertou a compra de 43,8% de um galpão logístico em Araucária (PR) no valor total de R$ 207,9 milhões, locado ao Mercado Livre por 10 anos.
          Ocupam os imóveis comprados empresas como Assaí, Pão de Açúcar, Extra, Delboni e Coop. Já o galpão recém-adquirido foi o último desta série de transações. A operação marcou também a entrada do fundo gerido pela gestora de recursos TRX no Paraná, ampliando a diversificação geográfica do portfólio. Com isso, o TRXF11 passou a contar com 73 imóveis, distribuídos em 12 Estados e 40 cidades, com área bruta locável total de 722,6 mil metros quadrtados. O fundo tem patrimônio líquido na ordem de R$ 3,2 bilhões.
          A TRX está avaliando suas novas aquisições, especialmente com base em ofertas que chegaram após a emissão de cotas, segundo Barbosa. Entre os ativos sob avaliação estão novos centros logísticos, imóveis de faculdades, hospitais e centros de diagnósticos. O gestor acrescentou que há interesse em ingressar em shoppings regionais, ancorados em supermercados. Segundo ele, a ideia é comprar participações minoritárias e não brigar de frente com os fundos tradicionais de shoppings.
(Fonte Estadão - 16.09.2025)

15 de set. de 2025

Iberdrola

          A Iberdrola passou a ser a controladora da Cosern - Companhia Energética do Rio Grande do Norte, quando esta foi privatizada em 1997. Em 1998, a Cosern já apresentou o maior lucro de sua história. O resultado veio dos ganhos de produtividade obtidos no corte de absurdos administrativos. Em certa época, a Cosern chegou a fazer a entrega das contas de energia de valor superior a 1.000 reais de táxi. Foi uma forma do governador do estado agradar o sindicato dos motoristas e obter, em troca, os votos da categoria.
          No início de 2016, quando o setor de eólica respondia por 6% da produção de energia no Brasil, a Iberdrola fazia parte de um mercado disputado, onde estavam presentes as gigantes que se instalaram no Brasil: além da Iberdrola Renovables, a disputa estava também com a Endesa, Renova Energia, EDP e Duke Energy.
          Em setembro de 2025, a Iberdrola adquiriu da Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, a participação de 30,29% que a Previ detinha na Neoenergia, por R$ 11,9 bilhões.
(Fonte: revista Exame - 24.03.1999 / Valor - 12.09.2025 - partes)